20/02/2021 19h10
Mais do que sustos, o Dark Christmas – A lenda de Krampus trouxe diversão segura para os visitantes e caracterização com protocolo anticovid-19
Era março de 2020 quando o mundo parou – em razão da pandemia do novo coronavírus. Então, em meio a essa inesperada situação, empresas de todos os segmentos buscaram formas de se reinventar, para se manterem ativas. Com o Hopi Hari não foi diferente. Após dois meses de sua reabertura – em setembro passado -, o País Mais Divertido do Mundo estreou a sua 19ª edição da Hora do Horror. Mas não era um ano como outro qualquer. Por isso, um dos maiores eventos do gênero na América Latina ganhou uma roupagem nova, para garantir uma experiência única e segura para todos, incluindo visitantes e os colaboradores que tornam tudo possível.
Para isso, além do rigoroso protocolo de segurança adotado pelo Parque, foram realizadas algumas adequações para promover uma releitura da Hora do Horror, como a suspensão das tradicionais atividades e o investimento em um formato de percurso a pé, dentro de uma trilha temática. Essa edição especial, batizada de Dark Christmas, trouxe uma versão natalina comandada por uma figura mitológica (Krampus), que persegue e amedronta crianças mal comportadas.
A atuação impecável do elenco da Hora do Horror foi a chave para transformar as noites de sexta a domingo do Hopi Hari em um grande pesadelo, principalmente aos corajosos que se aventuraram pelas áreas de Wild West e Aribabiba. Aqui valeria o depoimento de um visitante sobre a experiência, de preferência alguém que já tenha ido na Hora do Horror e que possa falar desta nova versão de forma positiva
Hora da transformação: caracterização segura e anticovid-19
Fora os sustos, o que muito chamou a atenção do público durante a temporada foi a caracterização dos atores e atrizes que, claro, ganharam um cuidado especial nesta edição – a partir de experiências anteriores com, por exemplo, as máscaras. “Tudo começou no Horror Drive Tour, quando tivemos a ideia de fazer máscaras personalizadas para os vampiros, com um estilo punk, corrente spike e um tom de metal”, explica o maquiador Élder Rodrigues.
Pensando em atingir o melhor resultado aliado a máxima segurança, o maquiador Gabriel Nunes, decidiu incorporar a máscara na maquiagem, dando um efeito 3D. “O público não consegue diferenciar o que é rosto e o que é máscara, isso ajudou muito no realismo que a gente procurava desde o início”, comenta.
Élder percebeu que, após a primeira experiência, o uso das máscaras ficou ainda mais integrado à maquiagem: “No início ela era somente suja de sangue artificial, mas ao longo do evento acabou sendo usada de forma tão complementar, que dá a entender, inclusive, que o personagem está sem máscara. Mas é tudo pelo efeito 3D da maquiagem. É uma forma para que todos possam trabalhar seguros, porém sem perder a magia que o Parque traz para seus visitantes.”
Falando em segurança, as máscaras são trocadas todos os dias. “Nós fazemos somente a reaplicação da prótese dos personagens a cada troca de máscara. Isso foi mais um desafio para nós, mas acreditamos que superamos ele com um resultado excepcional”, conta Élder.
A caracterização dos personagens também seguiu uma série de cuidados adotados na sala de maquiagem. Lucas Gabriel Domingues, artista plástico sênior de Hopi Hari, explica que todo o elenco precisou ser dividido em grupos, com horários pré-programados, para que cada maquiador pudesse fazer seu trabalho em um ambiente livre de aglomeração: “Além do tempo da caracterização em si, cada maquiador precisou otimizar o tempo de entrega do trabalho e a higienização do local, garantindo assim a segurança de todos os artistas que seriam caracterizados no local, completa.
A ideia da organização é manter as máscaras personalizadas – até que tudo se normalize – para que todos possam trabalhar seguros, sem perder a magia e a qualidade, marca registrada das produções de Hopi Hari ano após ano.
Aprendizado
Para a equipe, a mensagem que fica com o sucesso do Dark Christmas é que momentos difíceis também são aqueles em que se pode adquirir grandes aprendizados, que, no caso de Hopi Hari, é proporcionar novas experiências para o visitante. “Estamos ansiosos para a próxima edição do evento, que completa duas décadas este ano, e já estamos preparando uma programação especial para celebrar esta edição histórica”, destaca o gerente de conteúdo e marketing do Parque, Rogério Barbatti.