Coração acelerado, os olhos arregalados, o suor frio escorrendo no rosto. Quantas emoções você já vivenciou na Hora do Horror di Hopi Hari? Já são 19 edições de puro susto aqui no País Mais Divertido do Mundo. E, para a 20ª Hora do Horror, que estreia no dia 3 de setembro, prometemos 20 vezes mais terror – e muitas surpresas.
Porém, enquanto a gente ainda não revela os segredos deste ano, queremos te levar em uma viagem no tempo para conhecer mais sobre o maior evento de horror da América Latina. Pegue seu Passaporti, sua pipoca, e vamos!
Era uma vez…
O ano era 2002, mais precisamente no mês de agosto. O País Mais Divertido do Mundo não queria ser assombrado pelo fantasma do tédio ou receber uma visita do demônio da monotonia. Afinal, diversão é o nosso lema.
Inspirados pelo movimento do Playcenter – pioneiro em fazer um evento nesses moldes no país – os criativos di Hopi Hari (que já chegou a integrar o mesmo grupo que o parque paulistano) formataram o próprio evento de terror: A Hora do Horror.
O tema da primeira edição foi “O Medo nunca foi tão real”. Então, ao pôr do sol, as risadas ensolaradas davam espaço a gritos de terror. A região de Wild West se tornou uma cidade fantasma. Em Mistieri, era impossível caminhar sem se deparar com criaturas macabras e shows para lá de peculiares, como o “A maldição da serpente emplumada“.
Ah! As crianças também não ficaram de fora não, viu? A Horinha do Horror, lá em Infantasia, trouxe pinturas faciais, contadores de histórias e conhecimento científico sobre terror e medo.
A partir daí, cada edição explorava ainda mais o imaginário do terror. Em 2003, por exemplo, os visitantes se depararam em um cenário maldito, sob o lema “O medo está de volta. Ainda mais assustador”. Em meio aos pântanos, esqueletos, navios fantasmas e prédios fantasmagóricos, os visitantes saboreiam o clima de novidade, com a chegada de Direversi – a montanha-russa de madeira que anda de ré.
Wild West em 2003, tematizada especialmente para a Hora do Horror
“O medo tem hora” é a frase que personificou a 3ª edição, em 2004. Imagina só transitar por um labirinto assombrado, sem a menor noção do que vai acontecer a cada passo. Agora multiplica por três. Pois é, essa Hora do Horror tinha três labirintos: “Mansão Mal Assombrada”, “Boca da Caveira” e “Gosmas”. Shows marcaram presença também, com “Van Helsing – O Caçador de Monstros” e “Drink no Inferno”. Os famosos Túneis do Horror, tradição nossa, apareceram pela primeira vez aqui.
Elenco do show “Van Helsing – O Caçador de Monstros”, em 2004
A 4ª edição veio direto do futuro. O que aconteceria se todos os recursos da Terra fossem destruídos hoje? Vamos mais longe: e se, depois de tudo isso, você sobrevivesse? A história contada em Hopi Hari era essa mesmo, mas no ano de 2078. Durante sua estadia nesse cenário pós-apocalíptico, a batalha pela vida se mistura com o aparecimento de criaturas estranhas, nascidas dos elementos gelo, água, terra e fogo.
Monstros da Hora do Horror 2005 – Os 4 Elementos
Um mundo medieval mágico esperava os visitantes na Hora do Horror – Sob o domínio das Sombras, em 2006. Cavaleiros das trevas e de luz batalhavam em Wild West e Mistieri, em paralelo aos desmandos e maldades do bruxo Eigon – o senhor das trevas.
Eigon, o Senhor das Trevas, em 2006
No ano seguinte, as histórias mágicas deram lugar a um medo real, os Pesadelos. Cada espaço do Parque te aterrorizava de um jeito diferente, com fobias, alucinações e a experiência de estar com medo de sua própria casa.
Monstros da Hora do Horror 2007 – Pesadelos
Você quer jogar um jogo? Em 2008, a nossa proposta foi “Os Sete Jogos do Medo”. O Mestre do Jogo e seus discípulos manipulavam a mente das pessoas e jogavam com os resultados, sempre buscando desfechos inesperados. A região de Kaminda Mundi recebeu, pela primeira vez, a Cabine do Horror, um espaço de mistérios, sem limite entre real e fantasia.
Cabine do Horror, atração exclusiva para os vencedores do Alternative Reality Game realizado em 2008 no site da Hora do Horror
Em 2009, um tom sarcástico entrou em cena. A Hora do Horror – Circo dos Horrores veio com a intenção de deixar os visitantes com pouco sono à noite. Aquele clima cinematográfico, com efeitos especiais, maquiagem nível broadway, e muito mais, transformou o Parque em um picadeiro de aberrações.
Palhaços por toda parte – mas nada engraçados, diga-se de passagem -, medusas, ventríloquos, atiradores de facas, ciganas, todos atrás de vítimas, que poderia ser qualquer um, bastava um descuido. Foi tão arrepiante que, até hoje, os visitantes pedem biz.
Demontty, Mr. Freak e Turbina, da esquerda para a direita, personagens clássicos do Circo dos Horrores
Ei, antes de continuar, que tal seguir a nossa playlist da Hora do Horror no Spotify? Reunimos por lá todas as músicas que marcaram os shows de abertura e encerramento da Hora do Horror nas últimas duas décadas. É só dar play aqui, se tiver coragem.
É possível alguém se assustar com um Museu de Cera? Sim, é sim. Tanto que foi o tema da nossa edição de 2010. Um museu amaldiçoado trazia um sopro de vida muito estranho aos bonecos de cera expostos ali. Eles vagavam pelas ruas di Hopi Hari, assustando todo mundo, principalmente, pelo realismo de sua caracterização.
Genghis Khan, o imperador romano Nero, Jack – o Estripador, Vlad III – o Empalador e a Condessa Vampira foram convidados a participar. Mas não foi para tomar um café. Quem foi esperto, escapou.
Vortex, túnel circular giratório fez milhares de visitantes perderem a noção de espaço no túnel “Museu de Cera”
Hora do Horror completa 10 anos!
Depois de 10 anos assustando todo mundo, é hora de comemorar. E que melhor forma do que preparando mais sustos? Em 2011, a Hora do Horror completou uma década de existência. Para esta edição mais que especial, o tema escolhido foi “Epidemia”.
Um grupo de cientistas estudavam uma vacina para blindar os seres humanos de todas as doenças possíveis. Contudo, algo deu errado no meio do caminho e a história se contorce. Da tentativa de imunizar, cria-se um vírus mortal, que pode exterminar a humanidade com um estalar de dedos.
Comercial da Hora do Horror 2011 – Epidemia
Aqueles que testaram o imunizante, entre pessoas e animais, começaram a se transformar em monstros e contagiar os demais. Quem deu bobeira durante sua passagem, virou cobaia ou foi contaminado. Basta um piscar de olhos para começar a sentir os primeiros sintomas. O cabelo começou a cair, os pensamentos ficaram confusos e os machucados não saravam. Já era, você estaria no grupo deles.
Ei, você deve ter visto que acabou a rolagem da página e pensou que a nossa jornada acabou aqui, né? Imagina, ainda tem muita coisa pra contar. Basta clicar neste link. Estamos lá te esperando para seguir viagem!